Coax, um ex-gladiador e escravo, lamenta a perda de sua esposa e filho horrivelmente sacrificados em uma cerimônia bárbara que até o mais baixo dos romanos condena. Coax jura vingança; mas, contra quem? e como? É então que conhece o Pontifex Maximus Júlio César e que opta por vincular-lhe o seu destino para o bem ou para o mal, tornando-se o espião do imperador, a fim de cumprir a sua vingança... A tradição romana diz que, quando um general desfilava para seu triunfo, um escravo atrás dele sussurrava em seu ouvido: não se esqueça de que você é mortal (Memento Mori). na época do triunfo de César, não era um escravo que estava atrás dele, mas seu espião, O Espião de César. Roteiro de Jean-Pierre Pécau com arte e cores de Fafner.
Tradução e Letras: Yugifan
Cresci lendo A Espada Selvagem de Conan da Abril, se não me engano foi em 1985 que tive em mãos uma edição que peguei escondido nas coisas do meu pai. Achei aquilo tudo maravilhoso, claro.
ResponderExcluirDepois veio a era Marvel, onde aprendi também a gostar de personagens como Justiceiro, Wolverine, etc, mas sem nunca esquecer de Conan (que agora eu mesmo comprava na banca).
E foram nessas edições Marvel que também me acostumei a ver histórias de "O que aconteceria se", onde pude ver Conan interagindo com outros personagens da Marvel.
Crescendo um pouco mais, passei a ter acesso ao período histórico romano (livros, lógico, já que não existia internet) em que eu e uns 2 ou 3 amigos começamos a imaginar Conan em diversos períodos da história, inclusive na antiga Roma.
O tempo passou e não me lembro de nenhuma editora ter feito algo parecido.
Eis que leio esse volume de "O Espião de Cesar", que imediatamente já havia chamado minha atenção pela capa (claro que feita propositalmente).
Em poucos quadros, o desenhista conseguiu despertar um sentimento de nostalgia sobre tudo aquilo que um dia imaginei, além de nos trazer uma ótima construção de personagem forte, mas que entende logo de cara que ainda tem muito o que aprender para seguir em frente e concluir sua vingança.
Além de um ótimo volume inicial, com uma história simples, porém bem construída (é o que precisamos no mercado atual de quadrinhos), temos também uma arte bonita, com cenários limpos e agradáveis aos olhos.
E por fim, não posso deixar de agradecer ao Yugifan, Elicarpo e colaboradores por nos trazer mais uma excelente leitura, que provavelmente nunca teríamos a possibilidade de apreciar na nossa língua pátria.