A série Bórgia é uma espécie de biografia não autorizada da família que é tida como precursora dos Corleone e que expôs os "pecados" da Igreja Católica em Roma no final século XV. Uma época que o Vaticano certamente gostaria de apagar dos livros de história. Uma fascinante dinastia entre o sagrado e o profano, sangue e volúpia, cinismo político, conjuras, traições, luxúria e libertinagem ilimitada. Todos os atos praticados por Rodrigo Bórgia e sua família, para se tornar o papa Alexandre VI, estão na obra contada por um dos mais cerebrais roteiristas da 9ª Arte da Europa, Alejandro Jodorowsky. A arte é do mestre das HQs eróticos, Milo Manara, conhecido por retratar as mais belas mulheres em quadrinhos e autor de séries famosas em todo o mundo.
No primeiro livro - Sangue para o Papa, mostra a morte de Inocêncio VIII, em 1492, e os novos ares da Renascença deram a chance para que Rodrigo Bórgia pudesse utilizar seus métodos pouco ortodoxos para tomar posse do Vaticano. O conclave é um dos momentos em que ele compra e chantageia os cardeais e suas respectivas dissidências religiosas.
"Ajude-me a obter a tiara de papa, e os 100 burricos, com seu ouro, prata e pedras preciosas serão teus...", propõe Rodrigo Bórgia a Ascânio Sforza, forte candidato ao papado.
Contudo, a venda de indulgências, o nepotismo, a promiscuidade e a ganância pelo poder político eram características de todos os clérigos daquele tempo. Essa combinação fazia do Vaticano um lugar que podia ser chamado de tudo, menos de santo. Alexandre VI é lembrado como a ovelha negra da igreja mas tornou-se o papa mais memorável do Renascimento, tendo permanecido na direção da igreja católica entre 1492 e 1503.
Lucrécia e César Bórgia (filhos de Rodrigo) também deixaram suas marcas na história, sempre em meio a escândalos, orgias e negócios escusos. César foi imortalizado por Maquiavel em sua obra-prima O Príncipe. Lucrécia Bórgia foi exaustivamente utilizada como moeda de troca na política da família. Ficou conhecida como "o veneno dos Bórgia". A santíssima trindade de Lucrécia e de sua família tinha outros elementos: o ouro, o poder e a luxúria.
No primeiro livro - Sangue para o Papa, mostra a morte de Inocêncio VIII, em 1492, e os novos ares da Renascença deram a chance para que Rodrigo Bórgia pudesse utilizar seus métodos pouco ortodoxos para tomar posse do Vaticano. O conclave é um dos momentos em que ele compra e chantageia os cardeais e suas respectivas dissidências religiosas.
"Ajude-me a obter a tiara de papa, e os 100 burricos, com seu ouro, prata e pedras preciosas serão teus...", propõe Rodrigo Bórgia a Ascânio Sforza, forte candidato ao papado.
Contudo, a venda de indulgências, o nepotismo, a promiscuidade e a ganância pelo poder político eram características de todos os clérigos daquele tempo. Essa combinação fazia do Vaticano um lugar que podia ser chamado de tudo, menos de santo. Alexandre VI é lembrado como a ovelha negra da igreja mas tornou-se o papa mais memorável do Renascimento, tendo permanecido na direção da igreja católica entre 1492 e 1503.
Lucrécia e César Bórgia (filhos de Rodrigo) também deixaram suas marcas na história, sempre em meio a escândalos, orgias e negócios escusos. César foi imortalizado por Maquiavel em sua obra-prima O Príncipe. Lucrécia Bórgia foi exaustivamente utilizada como moeda de troca na política da família. Ficou conhecida como "o veneno dos Bórgia". A santíssima trindade de Lucrécia e de sua família tinha outros elementos: o ouro, o poder e a luxúria.
Mais um grande clássico das HQs Européias que o Ndrangheta & DecK'Arte traz para vocês! Esperamos que comentem!!!
Scan: Priscilla e £L!¢aRpOEdição e Finalização: £L!¢aRpO